Convenio Iberoamericano de Acceso a la Justicia


Convenio Iberoamericano de Acceso a la Justicia

El Convenio Iberoamericano de Acceso a la Justicia (CIAJ) surge de la necesidad de que los Estados Iberoamericanos cuenten con un convenio internacional vinculante que genere derechos exigibles para la ciudadanía y obligaciones hacia las políticas que impulsan los Estados acordes con la evolución que ha tenido el Acceso a la Justicia en las últimas décadas.

Esto proceso se remonta en un inicio al impulso de la Cumbre Judicial Iberoamericana con la aprobación de las Cien Reglas de Brasilia sobre Acceso a la Justicia de las Personas en condición de Vulnerabilidad. De esta forma, el Convenio Iberoamericano de Acceso a la Justicia (CIAJ) busca profundizar y concretar estas recomendaciones para convertirlas en obligaciones concretas que permitan mejorar el acceso a la justicia de la población en general y de los grupos en condición de vulnerabilidad en particular.

Por otro lado, en los últimos años ha existido un importante desarrollo conceptual sobre la problemática del acceso a la justicia, debido al impacto de la incursión en las tecnologías en la administración de justicia, así como del desarrollo de nuevos paradigmas vinculados a participación, transparencia, inclusión, género y legitimidad.

Creemos que este Convenio puede ayudar a trazar el futuro de las políticas públicas de Acceso a la Justicia en el ámbito iberoamericano durante las próximas décadas, permitiendo asimismo avanzar en la consecución del Objetivo de Desarrollo Sostenible 16 que establece en su meta 3ª “Promover el estado de derecho en los planos nacional e internacional y garantizar la igualdad de acceso a la justicia para todos”.

Convenção Ibero-Americana sobre o Acesso à Justiça

A Convenção Ibero-Americana sobre o Acesso à Justiça (CIAJ) surge da necessidade de que os Estados Ibero-Americanos disponham de um acordo internacional vinculante que gere direitos exigíveis para os cidadãos e obrigações para com as políticas promovidas pelos Estados, de acordo com a evolução que o Acesso à Justiça experimentou nas últimas décadas.

Este processo remonta ao impulso da Cimeira Judicial Ibero-Americana com a aprovação das Cem Regras de Brasília sobre o Acesso à Justiça das Pessoas em Condições de Vulnerabilidade. Desta forma, a Convenção Ibero-Americana sobre o Acesso à Justiça (CIAJ) procura aprofundar e concretizar estas recomendações, a fim de as converter em obrigações concretas para melhorar o acesso à justiça da população em geral e dos grupos vulneráveis em particular.

Por outro lado, nos últimos anos tem-se assistido a um importante desenvolvimento conceitual sobre o tema do acesso à justiça, devido ao impacto da incursão das tecnologias na administração da justiça, bem como ao desenvolvimento de novos paradigmas ligados à participação, transparência, inclusão, género e legitimidade.

Acreditamos que esta Convenção pode contribuir para moldar o futuro das políticas públicas de Acesso à Justiça no âmbito ibero-americano nas próximas décadas, permitindo também avançar na concretização do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 16, que estabelece na sua 3ª meta «Promover o Estado de Direito a nível nacional e internacional e assegurar a igualdade de acesso à justiça para todos».